Com base nas características do Rio Grande do Sul, que reúne um forte polo industrial, instituições de ensino de ponta e uma proximidade com as Forças Armadas, o deputado Gustavo Victorino protocolou nesta quinta-feira, 26, o Projeto de Lei Nº 295/2024 que institui o Programa de Incentivo à Indústria de Defesa no Estado, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável e estratégico na produção de bens de uso militar e civil, para geração de emprego, renda e tecnologia.
A Indústria de Defesa compreende o conjunto de atividades e indústrias envolvidas no desenvolvimento, produção, manutenção e fornecimento de sistemas, equipamentos, serviços e tecnologias destinados à segurança nacional, às forças armadas e de segurança.
A proposta do parlamentar considera fatores propícios para a consolidação do setor em solo gaúcho, como a reconhecida indústria metalmecânica, o avançado ambiente acadêmico e científico, que favorece a criação de novas tecnologias e soluções avançadas, bem como a grande presença militar no estado.
O Rio Grande do Sul abriga o maior contingente de tropas mecanizadas do Brasil, além de possuir cerca de metade de todos os veículos blindados das Forças Armadas brasileiras. Essa concentração de forças militares cria uma demanda natural por equipamentos, manutenção e inovação tecnológica, facilitando a implementação de uma indústria de defesa integrada às necessidades operacionais das Forças Armadas.
“Aproveitar esse momento de expansão do mercado global é uma oportunidade estratégica para o desenvolvimento econômico gaúcho com a exportação de produtos e serviços do setor de defesa, ao mesmo tempo em que atende às demandas nacionais do poder público com a modernização de sistemas e equipamentos para a garantia de mais segurança no dia a dia da população”, pontua o deputado Gustavo Victorino.
Falou, falou, falou...e dai, cadê a proposta? Vai ter isenção de impostos estaduais? O estado não consegue nem pagar a estrutura de saúde e educação e o deputado vai incentivar como a área armamentista? Com um cartaz de "por favor, fabriquem armas aqui!"? Ou vai ser mais uma das leis que ele propõe com o final "fica a cargo do executivo deliberar sobre o assunto"? Dai fica fácil ficar c@g@ndo regra e jogando para o público.