O presidente da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo da Assembleia Legislativa, deputado Gustavo Victorino, retornou nesta segunda-feira, 28, da viagem técnica de uma semana que fez à Alemanha, juntamente com o deputado Elton Weber integrando a comitiva da Rota Romântica.
Entre as agendas oficiais, o grupo esteve no Ministério da Economia, Transporte, Agricultura e Viticultura da Renânia Palatinado, em reunião com a Secretária de Estado, Petra Dick-Walther, para tratar sobre a produção leiteira, vitivinicultura e agroindústrias, além da produção sustentável na agricultura. Oportunidade em que também foi debatido o acordo bilateral entre Mercosul e União Europeia.
No município de Emmelshausen, a comitiva foi recepcionada pela prefeita Andrea Malmann e a deputada federal Carina Konrad, que apresentaram as tecnologias utilizadas no agronegócio. Na região, o grupo visitou fazendas de produção leiteira e compartilhou experiências sobre energias alternativas como eólica e de biogás.
Na Bavária, a visita esteve concentrada na Romantische Strasse, região turística mais visitada da Alemanha. cujo nome inspirou a Rota Romântica gaúcha.
Em Augsburg, umas mais importantes cidades da Alemanha, Victorino conversou com o representante do parlamento e oficial de Economia e Turismo, Wolfgang Hübschle sobre a Rota Romântica da Alemanha e as relações com o Brasil.
O deputado Gustavo Victorino destaca as experiências em relação a indústria turística sustentável desenvolvida no país europeu que reúne iniciativas públicas e privadas, com a utilização de equipamentos que enriquecem as visitações e resultam no crescimento socioeconômico das comunidades. Um exemplo é a ponte suspensa na cidade de Mörsdorf em que o turista não paga nada para desfrutar do lugar, rico em belezas naturais, o lucro vem da movimentação dos hotéis, restaurantes, estacionamentos e outros serviços.
“A capacidade dos alemães em desenvolver o turismo vem do processo de conscientização dos investidores e dos empresários em preservar a natureza por ser esse o produto de quem investe no setor, o que torna o trabalho das autoridades ligadas ao meio ambiente reduzido, ao mesmo tempo que o setor público é presente no fortalecimento de infraestruturas que ajudam a desenvolver o modelo de negócio e, neste aspecto ainda precisamos evoluir muito no Rio Grande do Sul”, conclui Victorino.
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